sexta-feira, novembro 28, 2008

Baseado em uma conversa que tive hoje com minha chefe enquanto esperávamos o computador carregar o site da Disney.

É sobre a Sininho. A fadinha amiga do Peter Pan.

Imagine-se passando uma interminável vida, ao lado de quem você ama... Que não envelhece... Que não morre... Você ama tanto aquela pessoa, que faria tudo por ela. Daria o poder dela voar, proteção, carinho e zêlo.
E sabe o que essa pessoa faz? Se apaixona por uma pessoa que nem ao menos quer pertencer ao seu mundo. Te obriga a realizar o sonho dessa desconhecida, entrega o poder de voar pra onde quiser, apenas por amar demais aquela pessoa tão amada pra você.
Então você vira insignificante. É uma presença pequena e frágil... Não importa de nada os dias do passado, todo o carinho e preocupação. Agora existe uma outra pessoa, que vai ocupar o lugar que você tanto se esforçou pra conseguir, e o pior, sem fazer absolutamente nada.

E depois, quando a Wendy vai embora... Você volta a existir, a esperança brilha no seu coração, aceita que tudo volte a ser como antigamente.

Patético.

Então eu conversava com minha chefe... Enquanto me via rodeada de coisas que a retratavam:
- A Sininho sim é que sofre... Ela é linda, meiga, tem odo um charme sensual, vive ajudando a todos e é totalmente esquecida.. Eu nunca daria meu pozinho do pirlimpimpim desse jeito...
- É, parece até com uma pessoa que acaba sempre perdoando todas as merdas que costumam fazer com ela.
Me calei.

Admiro a Sininho e não me dou valor...

Patético.

Mas você se importa? Nem eu...
É claro que no fundo eu sempre vou me importar.



*Agradeço aos comentários das pessoas que eu não conheço, além das conhecidas.

terça-feira, novembro 25, 2008


Catatonia... Dentro da minha mente.

Por fora, um sorriso moldado, olhos disfarçados.

Por dentro, um desejo de mudança que não consegue sair pela boca.
Apenas olhares de súplicas disfarçados pelo sorriso moldado.

Na minha mente, estou sentada, com olhar fixando o nada, tremendo, sentindo culpa e dor expressados pelas lágrimas que não conseguem sair.

Por fora eu ando e converso num piloto automático.

Eu não odeio ninguém. O piloto automático é diplomático e sutil.
Mas eu não sou sutil.

Alguém pode me trazer água? Aproveita e trás um pouco de carinho também.
Não quero domínio, e sim ca-ri-nho.
Não é aperta-bochecha-do-bebe ou cosquinha ininterrupta.

Carinho de dormir, carinho de gatinho, carinho de colinho.

Quero me sentir livre, me livrar do sorriso, da culpa, da dor e da falta de palavras.
Catatonicamente presa.
Livre...

Amigos e diversão e comida e filmes e cartas.

Alguém pra confiar.

sábado, novembro 22, 2008

Oi.
Estou desesperadamente procurando por pessoas em quem eu possa confiar.
Pessoas que não vão usar o que eu disse contra mim.
É, baseado na letra de Legião, e eu sei que você sabe que eu não gosto de Legião. Você se importa? Nem eu.

Parece que a humanidade me apodrece a cada dia. Eu vou me tornando um deles de tanto rancor que eu vou guardando.

Fico perdida do que fazer. Não sei o que fazer, não sei ser cruel.

Could you protect me... ?

The end

terça-feira, novembro 18, 2008


Hoje dedico o meu post a tudo que há de ruim.

Esses dias tinham uns meninos maltratando um gatinho lindo e pequeno. Fiquei cheia de ódio no coração. Adotei o bichinho.
Ele é bem pequeno, todo pretinho e tem olhinhos verdes. Batizei-o de Anakin.
Mas aí eu fiquei pensando nas criancinhas e adultos sádicos que fazem maldades com outras pessoas/animais/plantas dentre outros.

A gente sempre ouve histórias de pessoas que amarraram bombas no rabo do gato, dão chumbinho pros cachorros comerem, colocam bichos no microondas, são coisas horríveis, mas ouvi uma coisa que me deixou enjoada até. A maioria dessas "brincadeiras" com animais são por curiosidade ou por um problema estranho na cabeça, mas o que eu ouvi foi de um sadismo extremo.. Um garoto cortou as patas de um pintinho e colocou ele no chão pra andar. Cara... isso me revolta.

Não sou vegetariana, não sou vegan, e também não sou hipócrita por defender uns animais e comer os outros. Acho ridículo vegans xiitas que ficam espalhando a religião por aí, mas sadismo já é outra coisa.
Odeio também quando uma pessoa faza outra sofrer sem motivo. Seja física ou psicologicamente.
Eu odeio a humanidade, sério. Hoje é um dia que eu odeio a humanidade. Se bem que eu odeio os humanos em que falta humanidade. Pessoas que são filha-da-putas, intrometidas, as que pagam de legaizonas, mentirosas, egoístas e principalmente aquelas imutáveis.
Eu amo e protejo tudo o que eu posso e também o que eu quero proteger. Menos a mim mesma.
Mas eu estou começando a fazer isso.