domingo, maio 29, 2005

Dia bonito?

-=Eu insisto... Por que sei que não tem nada que eu não faria=-

Nada... Por mais que eu pense não há nada que eu não pudesse fazer...
Veja! Veja as luzes lá fora! Veja as luzes, e volte a dormir... Volte a fugir do mundo, volte a consolar-se nos sonhos... Aprenda a controlá-los... E quando acordar, fique mais feliz... Tenha mais alegria do que nos sonhos, busque fazer na realidade aquilo que faz em seus sonhos. Tenha sua vida utópica! Você pode fazer o que quiser, você tem poder pra isso... Sim, você tem e sabe que tem... Use-os. Use-os sem medo... Aprenda a não ter medo. Veja os olhos de quem teme... Veja o pânico que causa... Veja a insanidade e loucura já existente, Veja a confusão. Ajude-a a ver isso também. Ajude-a a não temê-la... Aqueça-a. Faça-a sentir-se única... Única e sua. Aprenda a ver as lacunas existentes e complete-as. Eu quero... Eu não quero... Eu sei quem sou... Ela me mostrou quem sou, e por isso sou grata. Mesmo tendo encerrado... Sou grata.
E volto. Agora, e sempre, não há nada que eu não faria. Não há nada que eu não tenha feito. Mas não fiz por mim. Esperei que o fizessem, e por um tempo isso aconteceu. Mas não durou eternamente. Nada dura mais que um instante, e vemos a idealização sendo quebrada com altas doses de realidade. Quebrada com motivos sem razões, razões sem motivo, razão. Pensamentos, ilusões criadas, que não coexistem com a realidade, ilusões que razões eram criadas pela sua mente, e apenas pela sua. Vejo-me fugindo novamente do meu eu. E algum tempo depois, voltando para meu eu. E como nunca. Sei quem sou. Meus objetivos são reais, não são nulos como eu imagino. Sua futilidade é importante para minha existência, para evitar a dor, para aceitar os riscos, para poder pensar. Para poder agir, para poder tentar de novo. Como não via antes? Não me deixaram ver? Eu não quis ver? Eu fechei meus olhos? Não importa. Eu vi.
E por mais confusa que minha confissão esteja, ela toda faz sentido. Tudo que não soube como dizer encaixou-se nesse texto. O grito que não saía, e permanece contido, torna-se apto a sair.
Agora eu tenho o que queria. E estou feliz. Mesmo que não pareça, estou aliviada. Sinto-me leve. Finalmente...
Agora espero o que está por vir.
Beijos.
Nathy