terça-feira, maio 08, 2012

missing the freedom

Depois de um final de semana intenso, voltar à rotina só me dá mais certeza do que eu quero pra vida.

Aquela urgência por liberdade chegou, acho que sei como prosseguir, não é difícil de pensar.

Cinema é minha vida, minha existência toda centra-se nisso. Não dá mais pra seguir em um ambiente que não combina comigo. Eu sei o que eu quero, só preciso de uma forma de conseguir me sustentar com meus sonhos.

Se isso for possível, o gráfico sobe. Pra todo o sempre.

Sem parábolas, sem quedas, sem instabilidades, subindo infinitamente.

E lá eu vou encontrar o que eu sempre busquei.

I just need to learn more and more and more and more.....................

No more "giving ups".

Flying Farther...

Old feelings

A maior parte do tempo, eu tenho raiva de mim.

Mas quando eu deixo isso de lado e passo a raciocinar, fico com muita raiva de situações que não foram causadas por mim, mas saí prejudicada. E elas são a maioria!

Pessoas que não gostam de garotas que fazem isso ou aquilo, não gostam de atitude, não gostam da falta dela, de one night standers, de garotas que se envolvem emocionalmente, de gente que quer coisa séria e de quem só quer curtir.

Ninguém para pra se tocar do próprio gosto contraditório? Como você pode julgar uma menina que não gosta de coisas sérias se você não quer nada sério? (O gênero pode ser invertido, sem mudar o significado).

E por que temer pessoas passionais, se você prefere algum tipo de envolvimento?

Por que tem tanto machismo exagerado em cima de coisas que não fazem sentido algum? O machismo tá passando realmente despercebido, mulheres aceitam isso tão de boa que nem reparam que estão sendo subjugadas. Tenho tido tantos exemplos disso que desacredito que é possível alguém pensar de forma tão arcaica em 2012, até mesmo sem ser implicitamente tradicional.

Lembro de uma vez que eu participei de um programa de rádio local que costumava ter muitas piadinhas sexuais e humor descarado. Eu prossegui com as piadas, e isso causou choque na equipe masculina do tal programa a ponto de cortar meu microfone. Segundo eles, mulheres deveriam apenas escutar esse tipo de coisa, sem fazer alarde. A mãe de algum deles ligou pedindo pra eles fazerem algo. E a piada foi pesada? Não, foi algo sobre cu, pra variar. E ainda uma bela imitação do Detonator.

Estava lembrando disso hoje e do quão chata ficou a situação depois. Embora normalmente eles fizessem isso, naquele dia eles estavam buscando algo diferente, e eu teria estragado o programa. ESPERA AÍ. Meia duzia de pessoas ouviam o programa, sendo que 3 delas estavam na rádio no dia, e eu teria estragado a ideia vanguardista deles de mudarem o conceito do programa de última hora, sem me avisar?

Nem sei pq isso veio em mente. Mas sei que velhos hábitos não mudam fácil. Percebo todo um padrão se formando na minha cara e nem posso falar sobre isso. Só desejo que venha o melhor.


*Acho que sinto falta de sentir coisas positivas e intensas. Mas eu me colocaria em uma posição delicada apenas por saudades de sentir?*

Eu realmente deveria esquecer de interações sociais intensas. Por ora eu devo me focar e lutar pra não me arrepender.