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Soneto da Insegurança
O sangue corre e meu peito pulsa,
Acelera muito, me falta o ar
E sem repouso, me sinto avulsa
Mas sem passos não saio do lugar
E sinto um impulso que me expulsa
Do meu normal, me faz querer apagar
Vícios e dores da forma que propulsa
Tudo aquilo que se torna vulgar
No momento que não há compassos
Ao gosto de um alguém que não sou eu
A métrica perde todo o sentido
Não há espaço pra rimas
Meu tempo perde o ritmo
A melodia morre
28/04
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