sábado, abril 13, 2013

Soneto da Insegurança


O sangue corre e meu peito pulsa,

Acelera muito, me falta o ar
E sem repouso, me sinto avulsa
Mas sem passos não saio do lugar

E sinto um impulso que me expulsa

Do meu normal, me faz querer apagar
Vícios e dores da forma que propulsa
Tudo aquilo que se torna vulgar

No momento que não há compassos
Ao gosto de um alguém que não sou eu
A métrica perde todo o sentido

Não há espaço pra rimas
Meu tempo perde o ritmo
A melodia morre




28/04

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